O Supremo Tribunal Federal (STF) desembolsou RSTF$ 4,4 milhões, entre 2022 e 2023, em contratos com a Orleans Viagens e Turismo, empresa citada nas investigações da chamada “farra do INSS”. O acordo foi firmado em setembro de 2022 e previa serviços de emissão de passagens aéreas, montagem de roteiros e contratação de seguros de viagem para a Corte.
De acordo com informações do STF, o contrato teve duração de um ano e foi encerrado em setembro de 2023. Durante sua vigência, o tribunal chegou a se pronunciar para desmentir uma notícia falsa que afirmava que a empresa financiava passagens de ministros para eventos em Nova York.
A Orleans Viagens e Turismo aparece nas investigações por ter recebido repasses de R$ 5,2 milhões da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares (Contag). Essa entidade é um dos principais alvos do inquérito que apura irregularidades em descontos feitos em benefícios do INSS.
A Contag, por sua vez, já teve seus convênios com o instituto suspensos após a deflagração das investigações. O caso segue em análise pelas autoridades, com foco no rastreamento de valores e na identificação de possíveis desvios de finalidade nos contratos e repasses.