O deputado Túlio Gadêlha (Rede Sustentabilidade-PE) entrou com processo no Conselho de Ética menos de uma semana depois de uma discussão com o senador Jorge Seif (PL-SC) em uma sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura fraudes no INSS.
O senador, aliado de Jair Bolsonaro, acusou o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, de ser omisso em esquema de descontos indevidos em aposentados e pensionistas. O deputado tentou rebater e foi alvo de xingamentos e gestos obscenos.
De acordo com Gadêlha, Seif mostrou o dedo do meio e o mandou ir “se f*der”. Além desses dois fatos, a representação no Conselho de Ética inclui uma fala do próprio catarinense quando insinuou que Patrícia Bettin, defensora pública da União, e Eliane Viegas, diretora da Controladoria-Geral da União (CGU), eram “mentirosas sem vergonha”, quando as servidoras também prestaram depoimento na CPMI.



