A família do piloto australiano Timothy Clark, de 46 anos, ficou sabendo somente dois dias depois de sua morte, nesta terça-feira (16), por meio do tabloide britânico Daily Mail. Devastados com a notícia, os parentes afirmaram aos jornalistas estrangeiros que gostariam de ter sido informados pelas autoridades brasileiras. Segundo eles, não houve qualquer comunicação oficial.
Os familiares relataram que Clark era um experiente investidor de bolsas e bastante ativo nas redes sociais, onde era conhecido como “The Broker Online” (“Corretor Online”). Embora tivesse licença de piloto, a família destacou que ele não atuava profissionalmente na aviação, dedicando-se exclusivamente ao mercado financeiro.
O avião caiu em Coruripe (AL) e foi encontrado com mais de 180 quilos de cocaína. A família disse acreditar que Clark estivesse na África do Sul, país onde a aeronave era registrada e onde ele teria adquirido o avião. Ainda não está claro se a aeronave pertencia a ele, se era alugada ou se estava a serviço de alguma empresa.
Além da droga, documentos e destroços da aeronave foram recolhidos pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas. As investigações buscam esclarecer se o piloto tinha conhecimento da carga ilícita e se havia vínculo direto com o tráfico internacional de drogas.



