Igor de Oliveira Rodrigues, morador de Campos dos Goytacazes (RJ), foi detido pela Polícia Federal após chamar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “ladrão” enquanto dirigia ao lado do comboio presidencial na BR-101. A cena foi gravada em vídeo e viralizou nas redes sociais, gerando ampla repercussão.
O Ministério Público Federal propôs uma transação penal para evitar abertura de processo judicial. Igor aceitou cumprir 60 horas de serviço comunitário, mas se recusou a pedir desculpas públicas. Segundo ele, não houve injúria pessoal, apenas manifestação política amparada pelo direito à liberdade de expressão.
O acordo, aceito judicialmente, encerra o caso sem gerar condenação, desde que todas as condições sejam cumpridas. O episódio reacende o debate sobre os limites entre crítica política, liberdade de expressão e ofensa pessoal contra autoridades públicas.