Cinco décadas após o assassinato do jornalista Vladimir Herzog nas dependências do DOI-Codi, o grito de #SemAnistia voltou a ecoar na Catedral da Sé, em São Paulo. Na noite deste sábado (25), centenas de pessoas participaram do Ato dos 50 anos sem Vladimir Herzog, um encontro inter-religioso que uniu emoção, memória e resistência.
O evento resgatou o histórico ato de 1975, realizado uma semana após o crime que indignou o país e se tornou símbolo da luta contra a ditadura militar. Representantes de diferentes tradições religiosas conduziram a cerimônia, reforçando o compromisso com democracia, direitos humanos e com a preservação da verdade histórica.
Entre homenagens, cânticos e discursos, o público reverenciou o legado de “Vlado” e destacou a urgência de manter viva a bandeira da Memória, Verdade e Justiça. O nome de Herzog, morto sob tortura, segue como referência na resistência ao autoritarismo e como alerta sobre as feridas ainda abertas deixadas pela ditadura no Brasil.



