O movimento político de Gunnar Nunes, um dos diretores da Assembleia de Deus em Alagoas e filho do pastor-presidente José Orisvaldo Nunes de Lima, tem gerado uma onda de críticas dentro da comunidade evangélica. A recente filiação de Gunnar ao Partido Progressistas (PP), de Arthur Lira, após ter se aliado ao PL, de JHC, foi vista por muitos fiéis como um gesto de politização indevida da igreja e de uso da fé para fins eleitorais.
Nas redes sociais, os comentários de fiéis indignados se multiplicaram. Em um deles, um seguidor escreveu: “As lideranças da Assembleia de Deus de Alagoas usando sua influência dentro da igreja para costurar acordos com políticos corruptos. Querem enfiar de goela abaixo nos fiéis o filho do pastor-presidente como deputado federal. O púlpito está sendo usado como palanque político. Acorda, povo de Deus, política e religião não se misturam.”
As críticas refletem o incômodo crescente entre membros da igreja, que veem na movimentação de Gunnar um “desvio de propósito” e uma tentativa de transformar o poder espiritual em plataforma eleitoral. Outro internauta também reforçou: “É triste ver o uso da instituição religiosa tão grande e séria, para satisfazer o interesse desses políticos”.



