A deputada Erika Hilton (SP) gerou intensa repercussão nas redes sociais após celebrar o voto do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Em sua publicação, Erika se referiu às mulheres como “pessoas que gestam”, termo que rapidamente provocou reações contrárias.
Entre as críticas, destacou-se a da deputada Sônia Fernandes, que rebateu afirmando: “Não somos pessoas que gestam , somos mães!”. O embate digital rapidamente ganhou força e dividiu opiniões entre apoiadores e críticos da linguagem inclusiva usada por Erika.
Para seus defensores, o termo “pessoas que gestam” busca incluir homens trans e pessoas não binárias capazes de engravidar. Já opositores consideram que a expressão apaga a identidade feminina e desvaloriza a maternidade.
A discussão se somou à polêmica em torno do julgamento sobre o aborto no STF, ampliando o embate entre valores progressistas e conservadores nas redes sociais.



