O cenário político alagoano começa a ganhar novos contornos com a movimentação de duas figuras conhecidas: Marina, ex-esposa e ex-primeira-dama do atual governador, e Marina, atual primeira-dama de Maceió. Ambas surgem como potenciais candidatas para o próximo pleito, cada uma com seu próprio território de influência e com força suficiente para incomodar velhos caciques.
A primeira Marina, que já retomou o sobrenome de solteira, decidiu buscar um mandato. Seu reduto natural é Batalha e região, onde construiu credibilidade e mantém presença sólida. Ex-prefeita, conhece o eleitorado de perto e aparece como um nome competitivo. Hoje, mantém aproximação com o grupo político do prefeito da capital, que reorganiza discretamente sua base para 2026.
A segunda Marina, atual primeira-dama de Maceió, vem crescendo organicamente nas redes sociais e ensaiando uma possível candidatura. Apesar de ainda aguardar a definição do papel que ocupará no tabuleiro eleitoral, o silêncio do prefeito JHC tem sido estratégico. A máxima segue valendo: “o silêncio vale ouro” e essa moeda, ao que tudo indica, não perde valor.
As duas Marinas, cada uma com seu cacife, caminham para “bater esteira”, como dizem os vaqueiros: avançar lado a lado, incomodar adversários e disputar espaço entre grupos tradicionais. E, pelo visto, há espaço para ruído político.


