O sucesso do Pix no Brasil chamou atenção internacional e agora pode servir de base para um sistema global de pagamentos instantâneos. Carlos Eduardo Brandt, ex-líder da equipe responsável pelo Pix no Banco Central, foi convidado pelo FMI para colaborar na criação de modelos que permitam transferências rápidas e diretas entre países, uma espécie de “Pix global” inspirado na tecnologia brasileira.
Em apenas cinco anos, o Pix movimentou R$ 85 trilhões, superou o cartão de crédito em popularidade e se tornou parte do cotidiano da maioria dos adultos no país. A eficiência e a inclusão financeira promovidas pelo sistema transformaram o Brasil em referência mundial em infraestrutura de pagamentos digitais.
A iniciativa do FMI busca replicar esse impacto em escala internacional. Se avançar, o modelo poderá reduzir custos, acelerar transações e derrubar barreiras para operações entre fronteiras, especialmente beneficiando economias emergentes que hoje enfrentam sistemas lentos e caros para enviar e receber recursos.



