A decisão de Jair Bolsonaro de anunciar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como seu escolhido para disputar a Presidência em 2026 provocou intensa repercussão nas redes sociais nessa sexta-feira (5). A indicação, que buscava demonstrar unidade no grupo, acabou abrindo espaço para uma onda de manifestações em defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como alternativa mais competitiva. Apoiadores destacaram seu carisma, a forte ligação com o público evangélico e a capacidade de mobilizar a base mais fiel.
Análises que circulam entre bolsonaristas apontam que Michelle aparece melhor posicionada que Flávio em pesquisas internas e simulações eleitorais. Para esse grupo, ela representaria a continuidade do legado político de Bolsonaro sem os riscos atribuídos ao senador. Mesmo com o apoio explícito de Eduardo Bolsonaro ao irmão, parte da militância mantém resistência e pressiona por uma reavaliação da estratégia.
Comentários que repercutiram após o anúncio também afirmam que Michelle teria mais força eleitoral em um eventual confronto direto com o presidente Lula. Avaliações destacam que a ex-primeira-dama reúne atributos que a colocariam em posição mais favorável que Flávio, incluindo maior identificação com o eleitorado conservador e uma imagem pública considerada mais palatável ao centro político.



