O primeiro advogado de Mauro Cid, Jair Alves Pereira, usou a delação premiada do ex ajudante de ordens de Jair Bolsonaro como base de defesa no julgamento. Jair Alves afirmou que não há como dizer que a colaboração premiada não é válida pois se ela for levada em consideração, então as provas obtidas por meio dela também não seriam válidas. ”Ela não é prova, ela é meio de obtenção de prova. Ela contribuiu indiscutivelmente para a ação penal. Eu peço a confirmação de da colaboração premiada com todos os benefícios ajustados.”
A defesa de Cid afirmou ainda que ele não tinha conhecimento do Plano Punhal Verde e Amarelo, que, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e de Moraes em 2022, após a derrota de Bolsonaro na eleição. Mauro Cid teve a defesa feita pelos advogados Jair Alves Pereira e Cezar Bitencourt.
A segunda sessão do primeiro dia do julgamento de Jair Bolsonaro e seus ex-auxiliares irá até às 19 horas e contará com a defesa dos réus por seus advogados.