O assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, aliado próximo de Donald Trump, reacendeu o debate sobre a instrumentalização da violência política nos Estados Unidos. Especialistas alertam que o episódio pode ser usado pela Casa Branca para intensificar discursos de medo e justificar medidas de caráter autoritário.
A morte de Kirk, baleado na quarta-feira (10) enquanto discursava em uma universidade em Utah, foi anunciada pelo próprio presidente norte-americano. Em vídeo publicado na plataforma Truth Social, Donald Trump classificou o episódio como “um momento sombrio” e chamou o ativista de “mártir da verdade”. Ele ainda prometeu perseguir “todos os que contribuíram para esta atrocidade e outros casos de violência política, incluindo as organizações que os financiam e apoiam”.
De líderes do México ao Reino Unido, passando por Itália, Israel, Hungria e Argentina, não faltaram manifestações de repúdio ao assassinato. A condenação internacional amplia a pressão sobre os Estados Unidos, em um contexto em que a morte de uma figura da direita radical pode ser explorada como símbolo político em meio às disputas internas do país.