Uma loja do Frigorífico Goiás, localizada em uma área nobre de Goiânia, gerou polêmica nesta semana ao fixar um cartaz na entrada com a mensagem: “Petista aqui não é bem-vindo”. O anúncio, que divulgava o preço do quilo de filé mignon black angus, incluía a orientação política em letras maiúsculas, chamando atenção de clientes e internautas.
O caso teve grande repercussão tanto nas redes sociais quanto fora delas. Após a repercussão, o CEO do frigorífico gravou um vídeo esclarecendo que petistas não são bem-vindos no estabelecimento, mas não estão proibidos de frequentar a loja. Apesar da tentativa de justificativa, a ação gerou críticas e manifestações de apoio.
A situação levou o Ministério Público de Goiás (MP-GO) e o Procon estadual a abrir procedimentos contra o estabelecimento. O deputado estadual Mauro Rubem (PT) questionou a prática de publicidade abusiva, prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC), enquanto o Procon avalia medidas fiscalizatórias e sancionatórias.
Não é a primeira polêmica envolvendo o Frigorífico Goiás. Em outubro de 2022, durante a campanha eleitoral, a empresa vendeu a “picanha mito” a R$ 22, em referência ao número do então candidato Jair Bolsonaro (PL). O episódio gerou tumulto e foi parar na Justiça, que determinou a suspensão da venda do produto.



