O pastor Silas Malafaia afirmou nesta terça-feira (19), que lideranças religiosas ligadas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomaram conhecimento da inclusão do nome dele no inquérito da Pólícia Federal (PF) que apura a ação de Eduardo Bolsonaro nos EUA para interferir no andamento do julgamento da trama golpista no Brasil.
“Com certeza, isso vai chegar ao ouvido do presidente (Trump), o que estão fazendo comigo. Pastores que estão no entorno do Trump, muito deles vêm ao Brasil […], sabem das coisas, sabem o que está acontecendo. Esses caras ao chegarem no ouvido do presidente Trump, dizendo: ‘Olha, acabaram de incluir um dos maiores líderes evangélicos do Brasil nesse inquérito’”, afirmou Malafaia.
Segundo Malafaia, “para o americano, um líder, um pastor, é muito respeitado e não pode ser tocado quando se trata de questões políticas. Quando se trata de opinião de um religioso isso é muito sério e grave.”
O inquérito no qual Silas Malafaia teve o nome incluído foi aberto por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR). A investigação em questão surgiu para verificar a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. A apuração tem como objetivo descobrir ações contra autoridades brasileiras para que elas passassem a ser alvo de sanções internacionais.