A ativista Clara Charf, natural de Maceió (AL) e uma das maiores referências da luta pela democracia e pelos direitos humanos no Brasil, faleceu nesta segunda-feira (3), em São Paulo, aos 100 anos. A informação foi confirmada pela Associação Mulheres pela Paz, que destacou o legado luminoso deixado pela militante.
Filha de judeus russos que fugiram da perseguição antissemita, natural de Maceió, Clara nasceu em 17 de julho de 1925 e foi criada em Recife. Aos 21 anos, ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e, décadas depois, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT). Durante o regime militar, teve os direitos políticos cassados e passou a integrar a Aliança Libertadora Nacional (ALN), movimento liderado por seu companheiro, Carlos Marighella.
Casada com Marighella de 1950 até o assassinato dele pela ditadura, em 1969, Clara Charf tornou-se para os seus semelhantes, símbolo de resistência, coragem e compromisso com a liberdade. Mesmo após anos de perseguição e exílio, nunca abandonou a militância.
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