O General Valério Stumpf, ex-Chefe do Estado-Maior do Exército durante o governo de Jair Bolsonaro e atualmente na reserva, afirmou ter sido alvo de ataques após atuar para impedir o avanço de um plano de golpe de Estado em 2022. Em entrevista ao portal Metrópoles, ele destacou que agiu exclusivamente no cumprimento de suas obrigações institucionais e rechaçou rumores de que teria atuado como informante do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Fui vítima de ataques por cumprir minha obrigação. Minha responsabilidade sempre foi com a Constituição e com o Brasil, nunca com interesses políticos ou pessoais”, afirmou o general.
Stumpf foi uma figura-chave nos bastidores para evitar que articulações antidemocráticas prosperassem no período de instabilidade política que culminou nas eleições de 2022. Segundo ele, sua postura firme em defesa da legalidade gerou descontentamento em grupos radicais que buscavam subverter a ordem constitucional.
Ao ser questionado sobre as alegações de que teria colaborado diretamente com Alexandre de Moraes, Stumpf foi categórico: “Nunca fui informante de ninguém. Todas as minhas ações foram públicas e institucionais, em alinhamento com os princípios que regem as Forças Armadas.”