Luis Carlos Rivera Rivera, um comerciário colombiano de 47 anos, teve sua prisão mantida pela Justiça de Alagoas após uma audiência de custódia realizada na quarta-feira, 22 de novembro. Ele é acusado de cometer abusos sexuais e psicológicos contra sua enteada, uma adolescente de 13 anos. Segundo as informações, os abusos teriam começado quando a menor tinha apenas sete anos. A denúncia chegou às autoridades após a menina relatar a situação em sua escola, o que levou sua mãe a buscar ajuda na delegacia e solicitar uma medida protetiva.
O boletim de ocorrência revela que a adolescente expressou desconforto com a presença do padrasto, especialmente quando ele estava sob efeito de álcool. Em seu depoimento, a jovem contou que Luis Carlos frequentemente entrava em seu quarto sem permissão, utilizando desculpas como arrumar o ventilador ou procurar itens para a irmã mais nova em baixo da vítima. A menina também relatou que os abusos se intensificaram ao longo dos anos, e que o colombiano mesmo sabendo que as ações eram erradas, disse que não conseguia parar. Ela mencionou o medo de contar à mãe, temendo represálias e brigas entre os adultos.
A defesa de Luis Carlos solicitou a revogação da prisão, destacando sua residência fixa, vínculo empregatício e a responsabilidade de prover a família. A advogada argumentou que a mãe da adolescente estava confusa durante a denúncia e que a jovem poderia não ter plena consciência do que estava dizendo. No entanto, o Ministério Público de Alagoas afirmou que não havia novos elementos que justificassem a mudança na decisão judicial, resultando na negativa de liberdade ao acusado. O caso segue sob investigação, e a Justiça permanece atenta às alegações apresentadas.



