A sessão da CPMI do INSS nessa segunda-feira (6) foi marcada não apenas por tensões políticas, mas também por calor e polêmica. O deputado federal Giovani Cherini (PL-RS) denunciou nas redes sociais que o ar-condicionado da sala da comissão foi desligado, o que, segundo ele, teria sido uma tentativa de sabotar os trabalhos de investigação.
“Cortaram o ar-condicionado da sala da CPMI do INSS para tentar travar as investigações. Estão tentando sabotar os trabalhos, mas a verdade não se cala, a CPMI segue firme”, afirmou o parlamentar em publicação no X (antigo Twitter). O episódio gerou desconforto entre os presentes e aumentou o clima de tensão no colegiado.
Durante a sessão, os parlamentares ouviram o depoimento do empresário Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, investigado pela Polícia Federal por supostamente ocultar veículos de luxo, como uma Ferrari de R$ 4 milhões e modelos Mercedes-Benz, em shoppings de Brasília. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), reagiu com indignação às explicações do depoente.
Mesmo com as acusações de sabotagem e o ambiente abafado, os integrantes da CPMI garantiram que os trabalhos continuam normalmente. A comissão apura suspeitas de fraudes bilionárias em aposentadorias e pensões dentro do INSS.


