Durante a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, imagens de dor e exaustão marcaram o dia. Um policial foi flagrado carregando um colega ferido, enquanto outro, sentado na calçada, chorava ao telefone. As cenas emocionaram o país e escancararam o clima de guerra nas comunidades cariocas.
A megaoperação, que mobilizou cerca de 2.500 policiais civis e militares, tinha como objetivo capturar lideranças do Comando Vermelho (CV) e conter a expansão territorial da facção nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital.
De acordo com o Palácio Guanabara, o saldo da ação — 64 mortos e 81 presos, incluindo quatro policiais entre as vítimas fatais — faz desta a operação mais sangrenta já registrada no estado do Rio de Janeiro.


