O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta sexta-feira (14) que a disputa entre direita e esquerda a respeito do PL Antifacção não influencia suas decisões. Segundo ele, sua prioridade é o endurecimento das penas, o enfrentamento da impunidade e a busca de soluções para a segurança pública.
A condução do projeto tem gerado críticas de governistas, especialmente pela escolha do relator, Guilherme Derrite (PP-SP), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O relator promoveu diversas alterações no texto, recuou em pontos após críticas e rebatizou a proposta como Marco Legal da Segurança.
Em publicação nas redes sociais, Motta afirmou que o debate sobre o tema tomou conta do país — das conversas informais às redes sociais e à imprensa — e considerou isso “um sinal de democracia viva”.
“Os partidos podem brigar por narrativas, a direita ou a esquerda podem dizer que venceram a disputa das redes”, escreveu. “Essa disputa não me move. O que me move é o essencial: endurecer penas, enfrentar a impunidade e responder ao pedido mais legítimo da sociedade: o direito de viver em paz e com segurança”, acrescentou.


