Há exatos um ano, Maceió acordava com uma tragédia no bairro Cidade Universitária. Uma explosão destruiu um um dos blocos prédio residenciais no conjunto Maceió 1 e tirou a vida de três pessoas. Segundo a Polícia Científica de Alagoas a explosão teria acontecido por volta das 4h da manhã, quando Gilvan da Silva de 57 anos, comerciante que vendia churros na porta do Instituto Federal e que morava no apartamento de cima, acordou e acendeu a luz da sala. O impacto foi tão forte que o prédio desabou imediatamente.
No momento do desabamento, o neto de seu Gilvan, Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, de apenas 10 anos, dormia no imóvel. No térreo, estava Wesley Lopes da Silva, de 36 anos, que havia passado a noite na casa porque começaria um novo emprego na manhã seguinte. Os três morreram na hora. Outras quatro pessoas ficaram feridas com o impacto da explosão e receberam atendimento médico.
De acordo com a Polícia Científica de Alagoas, o epicentro da explosão ficava próximo ao banheiro do apartamento de cima, onde foram encontrados vários botijões de gás. A perícia concluiu que a tragédia foi provocada por transbordo e vazamento de gás, possivelmente decorrente de transferência irregular entre botijões, o que gerou o acúmulo de gás no ambiente. A simples ação de acender a luz pode ter sido o estopim para a explosão.
O caso segue registrado pelos órgãos oficiais, sem novas atualizações sobre responsabilizações ou mudanças estruturais no conjunto.
Maceió, 7 de novembro de 2025
