Pela segunda vez na sessão desta terça-feira (9), o ministro Luiz Fux interrompeu o voto do relator, Alexandre de Moraes, para reclamar de uma intervenção feita por Flávio Dino durante o julgamento da tentativa de golpe de estado. Segundo Fux, os integrantes da Primeira Turma haviam combinado previamente que não haveria comentários enquanto um dos magistrados estivessem votando.
O presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, então, afirmou que, neste caso, a intervenção havia sido “autorizada” por Moraes, que assentiu. Fux ressaltou o que foi combinado entre os magistrados e que não aceitaria interrupção no momento que estivesse defendendo seu voto. Flávio Dino argumentou que o ministro ”pode dormir em paz” pois não iria fazer nenhuma intervenção durante o voto de Fux.