A deputada estadual Gabi Gonçalves destacou, em entrevista ao programa Direto da Redação com Wyderlan Araújo, nesta quinta-feira (25) a importância de suas origens em Rio Largo para sua trajetória política. Filha do ex-prefeito Gilberto Gonçalves, ela afirmou que aprendeu desde cedo com o pai a importância da gestão pública e do compromisso com a população. “Ele como gestor me ensinou que nada pode ser deixado pra depois”, lembrou. Para Gabi, carregar esse legado é também um incentivo para enfrentar os desafios de representar o povo alagoano na Assembleia Legislativa.
Um dos principais eixos de sua atuação parlamentar é o incentivo à juventude. A deputada citou a criação de um cursinho 100% gratuito para estudantes de escolas públicas em Rio Largo, que já alcançou resultados expressivos: cerca de 70 jovens aprovados no Enem e o maior índice de ingresso no Instituto Federal de Alagoas (Ifal) no município. Ela também ressaltou a Escola Legislativa, projeto que leva jovens para conhecer o funcionamento da Assembleia, aproximando-os da política. “Cada ponto de vista é visto de um ponto. É fundamental que a população participe e saiba o que está acontecendo”, afirmou.
Questionada sobre 2026, Gabi confirmou que pretende disputar a reeleição. Apesar de considerar cedo debater mudanças como a diminuição do número de cadeiras na Assembleia, ela deixou clara sua disposição em continuar representando os alagoanos. “Enquanto for da vontade de Deus, eu estarei aqui por cada alagoano”, destacou. Sobre uma possível candidatura à prefeitura de Rio Largo no futuro, a deputada preferiu cautela: “Ainda é cedo”, declarou.
No campo social, Gabi apresentou iniciativas voltadas para mulheres. Entre elas, a lei que garante a reserva de 5% das vagas em empresas prestadoras de serviço ao Estado para vítimas de violência doméstica. A deputada também lançou o catálogo Raízes Criativas, reunindo empreendedoras alagoanas, além de apoiar eventos como a Feirinha Expo Vida e Arte. Ao falar sobre violência contra a mulher, reforçou a necessidade de educação como base para a transformação social. “Não sou feminista, mas acredito que o mínimo que a gente quer é igualdade e educação”, afirmou.
Por fim, Gabi destacou os desafios enfrentados em sua caminhada política, lembrando situações emergenciais como as enchentes em Rio Largo, que a aproximaram ainda mais da realidade dos moradores. Para ela, cada experiência fortalece sua missão de trabalhar por quem mais precisa. “Essa é uma oportunidade de servir. A política só faz sentido quando transforma vidas”, concluiu, reafirmando suas raízes e seu compromisso com Alagoas.
Maceió, 25 de setembro de 2025
