Durante os dois meses que seguiram as eleições de 2022, militares radicais tentaram articular apoio para um golpe de Estado, mas esbarraram na resistência do Alto-Comando do Exército. Entre os principais defensores da estabilidade democrática, o general Valério Stumpf Trindade foi fundamental para neutralizar as pressões, mesmo sob ataques intensos de colegas de farda e militantes radicais.
Sob ameaças e ofensas que chegaram a atingir sua família, Stumpf foi acusado de ser “informante” de Alexandre de Moraes por manter contatos institucionais com o TSE para reforçar a segurança das urnas eletrônicas. Ele rebateu as acusações, explicando que a parceria com o tribunal resultou na implementação de medidas como o teste de integridade com biometria, fortalecendo a credibilidade das eleições.
Atualmente na reserva, o general reflete com tranquilidade sobre sua atuação: “Tenho orgulho de ter agido com lealdade ao Exército e à democracia. Fui atacado por cumprir a minha obrigação, mas mantive meu compromisso com a estabilidade institucional em um período crítico para o país”.