O juiz plantonista Ewerton Luiz Chaves Carminati negou o pedido de tutela de urgência apresentado por Nayara Thais Silva Lima, irmã da médica Nádia Tamires, que buscava a guarda provisória da sobrinha. A criança permanece sob responsabilidade das avós maternas, Cícera Maria e Josefa Alves, conforme decisão tomada há menos de uma semana.
A disputa ocorre em meio ao caso que abalou Arapiraca em 16 de novembro, quando Nádia foi presa acusada de matar a tiros o ex-marido e pai da menina, o médico Alan Carlos. O episódio desencadeou conflitos dentro da família e levou a uma corrida judicial pela guarda.
Ao negar o pedido, o magistrado afirmou que não houve fato novo relevante que justificasse alterar a decisão anterior durante o plantão. Ele destacou que os documentos apresentados pela tia eram antigos, produzidos entre 2014 e 2024, e que o tema deve ser analisado com profundidade pelo juízo natural de uma das Varas de Família do município.
O clima familiar permanece tenso. Irmãos da médica divulgaram vídeos nas redes sociais com acusações contra Alan Carlos, mas as declarações não foram confirmadas pela Polícia Civil ou pelo Ministério Público, e o processo segue sob segredo de Justiça.
A advogada Júlia Nunes, que representa Nádia e a criança, afirmou que a menor “encontra-se em perigo”, mas não detalhou os motivos devido às restrições legais.



