A quatro dias do prazo final, o governo Lula intensifica os esforços para reduzir os danos do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos. A medida anunciada por Donald Trump atinge em cheio exportações brasileiras, e o Planalto busca excluir da lista itens estratégicos, como alimentos e aeronaves.
O vice-presidente Geraldo Alckmin lidera as negociações com autoridades americanas, tentando salvar produtos como o suco de laranja e os aviões da Embraer. Paralelamente, o ministro Fernando Haddad confirmou que um plano emergencial está pronto, aguardando o sinal verde de Lula e a decisão final da Casa Branca.
Apesar do foco diplomático, o governo brasileiro reforça que a soberania nacional é inegociável. Brasília descarta qualquer concessão política, especialmente no que diz respeito à situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro, tema que, nos bastidores, também estaria sendo usado como moeda de pressão.