O município de Pilar, na Grande Maceió, foi palco de um ato de extrema violência e violação, culminando na prisão preventiva de uma mulher de 37 anos e seu companheiro, padrasto da vítima, acusados de estuprar a filha dela, de apenas 10 anos à época do crime. A detenção do casal, realizada nesta quarta-feira (29) por agentes da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL).
O crime hediondo, ocorrido em 2022, veio à tona através de um depoimento angustiante da vítima, hoje uma adolescente de 13 anos. A menina revelou que o estupro foi desencadeado por uma pergunta inocente sobre o processo de geração de um bebê. Diante do questionamento, a mãe teria forçado a criança a se despir e deitar na cama, onde ela e o padrasto praticaram atos libidinosos com a menor e mantiveram relação sexual na sua frente. A adolescente também relatou ter sido vítima de conjunção carnal pelo padrasto naquele dia, com o abuso se repetindo antes de ela ir para a escola no dia seguinte.
A coragem para denunciar surgiu apenas em 2025, após a mãe insistentemente ameaçar a filha sobre as consequências de uma denúncia. Segundo a vítima, o medo da prisão, utilizado pela mãe como forma de silenciamento, acabou por motivar a adolescente a finalmente buscar justiça e denunciar os abusos sofridos, que teriam sido cometidos por aqueles que deveriam ser seus protetores.
A prisão do casal foi efetuada por policiais da Seção de Capturas da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da PC/AL.



