O corpo da cabo Maria de Lourdes Freire Matos, musicista da banda do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, foi encontrado carbonizado após um incêndio dentro de um quartel do Exército, no Distrito Federal, na tarde de sexta-feira (5). A investigação aponta para feminicídio.
Maria de Lourdes mantinha um relacionamento com o soldado Kelvin Barros da Silva, também lotado no regimento. Em depoimento, ele confessou o crime. Segundo a versão apresentada à polícia, os dois discutiram no espaço destinado à banda. Durante o conflito, a militar teria sacado a arma, mas Silva a atacou com uma faca no pescoço e, em seguida, ateou fogo ao local.
O soldado foi preso e encaminhado ao Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Ele deve ser desligado das Forças Armadas e responder por feminicídio, furto de arma, incêndio e fraude processual, crimes que, somados, podem resultar em pena superior a 40 anos de prisão.
Equipes do Corpo de Bombeiros do DF foram acionadas para controlar as chamas. A corporação informou que havia grande quantidade de material combustível no ambiente, mas o fogo foi contido rapidamente. Não há registro de outros feridos.



