O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (15) que a Polícia Penal do Distrito Federal apresente, em até 24 horas, explicações sobre o motivo de não ter sido feito o “retorno imediato” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à sua residência, onde cumpre prisão domiciliar, após alta hospitalar no domingo (14). O magistrado também exigiu relatório detalhado sobre a escolta, o veículo utilizado e a identificação dos agentes que acompanharam Bolsonaro no quarto.
O ex-presidente deu entrada no hospital por volta das 8h de domingo, onde passou por exames e um procedimento para retirada de lesões no tronco e no braço direito. A intervenção foi realizada sob anestesia local e sedação, conforme informou a jornalista Lilian Tahan, do portal Metrópoles.
A decisão de Moraes ocorre em meio a questionamentos sobre o cumprimento das medidas impostas a Bolsonaro na prisão domiciliar. O ministro já havia advertido as autoridades responsáveis sobre a necessidade de rigor na fiscalização e no cumprimento das determinações judiciais relacionadas ao caso.