A Polícia Civil de Alagoas concluiu que o padrasto de uma amiga do coroinha Kauê Leônidas Oliveira da Silva, de 18 anos, foi o autor do homicídio que vitimou o jovem, morto por asfixia mecânica após uma festa em Paripueira, em dezembro de 2024. De acordo com o inquérito, o crime foi motivado por ciúme da enteada, que havia convidado a vítima para o evento, e potencializado pelo uso de álcool e cocaína.
A investigação apontou que o suspeito, descrito como “dissimulado, agressivo e ciumento”, agiu após uma discussão familiar que ocorreu durante a madrugada. O atestado de óbito confirmou a morte por esganadura. Segundo a delegada Tacyane Ribeiro, responsável pelo caso, o jovem foi colocado em uma suíte por estar embriagado, e o horário do crime coincidiu com o momento em que o suspeito teria se desentendido com a filha e consumido drogas no local.
Ao longo da apuração, foram analisados 21 aparelhos eletrônicos, 23 laudos do Instituto de Criminalística e 3 do Instituto Médico Legal, além de uma denúncia anônima que ajudou a confirmar a linha de investigação. O homem de 33 anos foi indiciado e teve a prisão preventiva representada pela Polícia Civil. Ele já estava preso por tentar matar um vizinho com três facadas nas costas em abril deste ano.
Kauê morava no bairro de Ipioca, em Maceió, e atuava como coroinha na Paróquia Nossa Senhora do Ó. A morte do jovem causou grande comoção entre familiares, amigos e membros da comunidade religiosa da região.



