Dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) mostram que 958.309 famílias brasileiras deixaram voluntariamente o programa Bolsa Família em julho de 2025 após aumento da renda familiar. De acordo com a pasta, essas famílias superaram o critério de renda exigido para permanência no programa. O governo atribui os resultados a ações voltadas à geração de emprego formal, qualificação profissional e programas de incentivo como o Acredita no Primeiro Passo.
Para o superintendente federal do MDS em Alagoas, Cauê Castro, os dados revelam uma mudança estrutural. “Quase um milhão de famílias deixaram o programa porque conquistaram renda. Isso é emancipação social, não assistencialismo”, afirmou. Segundo ele, o resultado é reflexo da efetividade das políticas públicas implementadas nos últimos anos.
O governo também informou que mais de 3,5 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza apenas nos primeiros sete meses de 2025. Ao comentar os dados, Cauê disse que o objetivo das ações sociais é garantir autonomia financeira à população. “O Bolsa Família não é fim, é ponte. E agora vemos milhares de pessoas atravessando essa ponte com dignidade”, destacou.
Apesar da saída de beneficiários, o governo mantém mecanismos como a Regra de Proteção e o Retorno Garantido, que permitem o reingresso ao programa em caso de perda de renda. “A política evita desamparo e reforça a lógica de transição segura entre proteção social e autonomia financeira”, completou o superintendente