Sanção dos EUA contra Alexandre de Moraes não intimida STF nem abala a soberania nacional, diz Cauê Castro

O superintendente federal em Alagoas, Cauê Castro, reagiu à decisão dos Estados Unidos de aplicar a Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A medida, considerada simbólica e de caráter político, foi tomada devido à atuação do magistrado nos processos ligados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Castro classificou a sanção como uma tentativa frustrada de pressionar as instituições brasileiras e afirmou que a Constituição é a única autoridade válida no país. “Alexandre de Moraes segue firme contra os golpistas e a soberania do Brasil permanece intacta”, declarou.
Segundo ele, a atuação do ministro representa a defesa da democracia contra investidas da extrema-direita. Para Castro, o que está em jogo vai além da figura de Moraes, atingindo diretamente a autonomia do país e o direito do povo brasileiro de decidir seu próprio rumo.
O superintendente criticou ainda os que comemoram a sanção, classificando-os como “falsos patriotas”. Na visão dele, celebrar medidas externas contra autoridades brasileiras é colaborar com o enfraquecimento da imagem nacional: “É traição ao Brasil e submissão à política estrangeira”, concluiu.