O homem de 37 anos, que foi suspeito de estuprar um adolescente de 13 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Maceió, já possuía um histórico grave de denúncias, que inclui zoofilia e armazenamento de pornografia infantil. Formado em Geografia e Direito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o professor já vinha trocando mensagens com o adolescente há meses, usando o aplicativo Grindr, destinado para pessoas maiores de 18 anos. Para convencer a vítima a sair de casa, o homem chegou a se passar pelo pai do garoto e utilizou um carro semelhante ao que pertence a família da vítima.
Segundo informações concedidas pela delegada Talita Aquino, câmeras de segurança registraram o momento em que o homem buscou o adolescente na portaria do condomínio onde ele reside, no bairro da Serraria. Apesar das outras denúncias, o professor seguia dando aulas em escolas particulares e já havia atuado em instituições públicas de Maceió e Rio Largo. Ao notar mudanças no comportamento do filho, a mãe do adolescente descobriu as mensagens enviadas pelo professor ao verificar o celular do garoto. No dia do crime, enquanto a mãe estava em uma consulta médica, o porteiro avisou que o adolescente havia saído com um homem barbudo e tatuado.
O adolescente voltou para casa e relatou a violência. O suspeito nega o crime, mas foi preso na última segunda-feira 15), no bairro do Tabuleiro do Martins. A investigação segue em andamento.