Na quarta-feira, (29), foi divulgada uma pesquisa feita por brasileiros na revista científica “The Lancet”, que afirma que falta de acesso à educação seria uma das possiveis causas de declínio cognitivo que faz parte do quadro de demência.
A pesquisa realizada por meio de dados de 41 mil pessoas na América Latina, concluiu que as dificuldades do sistema educacional e da saúde elevam a probabilidade de desenvolver demência. Entre pessoas com melhores condições de vida, fatores demográficos são as maiores motivações.
“Não que estudar vá impedir o acúmulo das proteínas. Imagine o mesmo dano cerebral em duas pessoas: uma que estudou menos e outra que estudou mais. Na primeira, os sintomas vão aparecer antes. Na pessoa que foi mais estimulada, ela ‘aguenta’ esses danos cerebrais por mais tempo e retarda os sinais por 5, 10 anos”, diz Lucas Uglione Da Ros, doutorando em farmacologia e terapêutica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).