No primeiro semestre de 2025, o presidente Lula deu apenas 16 entrevistas exclusivas, cinco a menos que no mesmo período do ano anterior. A queda na exposição midiática também afetou ministros e a primeira-dama, que concederam 542 entrevistas número 30% menor que em 2024. A comunicação do governo parece ter adotado um tom mais discreto.
Boa parte das entrevistas do presidente foi dada a rádios e portais regionais, principalmente no Norte e Nordeste. A televisão, antes um dos principais canais de visibilidade, teve apenas uma aparição de Lula neste ano, em entrevista à Record. A última fala pública do petista foi no podcast “Mano a Mano”, de Mano Brown.
Desde que Sidônio Palmeira assumiu a Secom no lugar de Paulo Pimenta, a estratégia de comunicação do governo passou por mudanças. Com menor influência da primeira-dama Janja e menos presença nas mídias tradicionais, Lula se distancia da imprensa nacional e fica atrás até mesmo de Bolsonaro em número de entrevistas no mesmo ponto do mandato.