A Câmara dos Deputados realizou, nesta terça-feira (16), um minuto de silêncio em memória do ativista conservador americano Charlie Kirk, fundador do grupo Turning Point USA, morto a tiros na Universidade de Utah Valley (UVU), em Orem, na última quarta-feira (10). O gesto foi proposto pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que destacou a trajetória do líder político e lamentou a forma violenta como ele foi assassinado.
Durante seu discurso, Nikolas ressaltou que Kirk, de 31 anos, era pai de duas crianças e foi morto “a sangue frio” diante da filha. O parlamentar disse ainda que, independentemente das ideias que defendia, “ninguém merece tomar um tiro por isso”, e criticou setores que reagiram com deboche à morte do ativista. O pedido foi acatado pelo deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), que presidia a sessão.
Nos Estados Unidos, o procurador do condado de Utah, Jeff Gray, afirmou em coletiva que pedirá pena de morte para Tyler Robinson, de 22 anos, acusado de ser o autor do crime. Robinson foi formalmente indiciado por homicídio agravado, disparo de arma de fogo e obstrução de justiça — crimes que podem levar à prisão perpétua. Ele foi preso na última sexta-feira (11), após 33 horas de buscas.
Segundo o diretor-geral do FBI, Kash Patel, foram encontrados indícios “físicos” que confirmam a participação do suspeito. Gray classificou o assassinato como “uma tragédia americana” e disse que Kirk foi morto enquanto exercia “um dos direitos mais sagrados da democracia”, em referência à liberdade de expressão.
Maceió, 17 de setembro de 2025
