“Mais Saúde dos Povos das Águas”: Teca Nelma diz que programa atende demanda urgente de comunidades pesqueiras de AL

A vereadora Teca Nelma (PT) celebrou o lançamento da ação “Mais Saúde dos Povos das Águas”, apresentado nesta terça-feira (2) pelos ministros André de Paula e Alexandre Padilha, com a participação da primeira-dama Janja Lula da Silva. A iniciativa histórica amplia o acesso à saúde para pescadores e pescadoras em todo o Brasil, alcançando 94% da população pesqueira do país.
Para a parlamentar, o programa representa um avanço indispensável para comunidades que historicamente enfrentam vulnerabilidades e falta de assistência adequada. “Os povos das águas sustentam parte da nossa cultura, da nossa economia e da nossa alimentação. Levar saúde até eles é garantir dignidade, proteção e justiça”, afirmou.
A vereadora destacou que a ação nacional dialoga diretamente com a realidade de Maceió, onde os pescadores e marisqueiras convivem com desafios agravados pela degradação ambiental e pela falta de estrutura para exercer sua atividade com segurança. “Tenho levado essa pauta para a Câmara porque conheço de perto a luta dessas famílias. Sei o quanto elas precisam do apoio do poder público, especialmente em momentos de crise”, ressaltou.
Teca lembrou que, somente na capital alagoana, mais de seis mil pescadores artesanais, a maioria mulheres, dependem diretamente da pesca no mar e na Lagoa Mundaú para garantir o sustento. “Quando a água é contaminada, quando o sururu desaparece, quando a chuva impede a pesca, é a vida dessas pessoas que está em risco. Por isso, ações estruturantes como essa do governo federal fazem toda a diferença”, disse.
De acordo com a parlamentar, o “Mais Saúde dos Povos das Águas” reforça o papel do Estado na proteção ambiental, na prevenção de doenças ocupacionais e na garantia de equipes de saúde preparadas para atender territórios de difícil acesso. Ela parabenizou os ministérios envolvidos e enfatizou a importância do diálogo com as comunidades pesqueiras. “Quando o governo escuta quem vive do mar, do rio e do mangue, políticas públicas se tornam mais humanas, eficientes e transformadoras”, finalizou.