As propostas do governo para reduzir gastos públicos e ajustar as contas têm enfrentado resistência no Congresso. Em pelo menos quatro ocasiões neste ano, parlamentares rejeitaram os cortes nos recursos que estão sob seu controle.
A tentativa mais recente ocorreu na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na última quarta-feira (18). A equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propôs mudar a regra de reajuste do Fundo Partidário, mas a ideia foi derrubada.
O Fundo Partidário, usado por partidos para despesas como aluguéis e salários, é controlado por dirigentes partidários, muitos deles os próprios parlamentares. A mudança sugerida pelo governo previa uma economia de R$ 300 milhões por ano.
No entanto, com pressão de líderes partidários, inclusive aliados do governo, a proposta foi rejeitada. Para 2025, o Fundo Partidário receberá R$ 1,3 bilhão do Orçamento da União.