A Polícia Civil de Alagoas concluiu que o motorista por aplicativo que simulou o próprio sequestro e incendiou o carro agiu sozinho. Ele pretendia aplicar um golpe de R$ 50 mil contra a seguradora. O homem estava endividado, com o nome negativado e o veículo em processo de busca e apreensão. Além disso, arrecadou R$ 14 mil em doações.
O caso aconteceu no sábado (12), quando ele alegou ter sido sequestrado no bairro Benedito Bentes, levado a um local isolado e queimado vivo por criminosos. No depoimento, disse que conseguiu escapar com vida.
No dia seguinte, já com queimaduras, apareceu nas redes sociais pedindo ajuda financeira. Afirmou que havia perdido o carro no ataque e que não poderia mais trabalhar como motorista.
A investigação apontou que ele comprou combustível em um posto, ateou fogo no próprio carro e forjou toda a história para acionar o seguro. Ele deve responder por estelionato, comunicação falsa e falsidade ideológica.