As revelações resultantes do inquérito da Polícia Federal, que atribuiu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a tentativa de golpe de Estado em 2022, reabriram uma crise no Exército, que já vem lidando com problemas ao ver tantos oficiais presos e acusados de conspiração.
Em meio à confusão, a luz brilha sobre o ex-chefe do Estado-Maior do Exército, general Valério Stumpf, apontado como um dos líderes da resistência da cúpula verde-oliva ao golpe. Por suas atitudes, Stumpf chegou a ser chamado de melancia, verde por fora e vermelho por dentro (militar e comunista). Além dele, o general Tomás e o comandante Marco Antônio Freire Gomes também receberam o apelido.
Em conversas entregues à polícia pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, é possível identificar mensagens que citam Stumpf como informante do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que, na época, estava no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).]