Na terça-feira (3), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou a implementação de lei marcial de emergência, acusando a oposição de colaborar com a Coreia do Norte. Em um discurso transmitido pela televisão, Yoon explicou que a medida é essencial para garantir a segurança nacional e combater elementos subversivos.
Ele também criticou a Assembleia Nacional por cortar orçamentos essenciais, o que, segundo ele, teria levado o país a uma situação de caos. A decisão gerou uma forte reação da oposição, com líderes partidários prometendo bloquear a medida e alegando que ela é inconstitucional.
A crise política se intensificou ainda mais com escândalos envolvendo a esposa de Yoon e acusações de corrupção. A oposição, que detém o controle do parlamento, tem impedido a aprovação de projetos do governo e reduzido drasticamente os orçamentos propostos, colocando a administração em uma posição vulnerável. Além disso, crescem os movimentos para destituir membros do gabinete do presidente.